quinta-feira, setembro 23

Ontem na disputa da final dos 50m livre no Troféu José Finkel . Na véspera, Cesar Cielo havia traçado como prioridade quebrar a barreira dos 21 segundos na prova. Fez melhor. Com os 20s80 que fez para ganhar a medalha de ouro, ele bateu seu recorde pessoal em piscina curta (25 metros) - fez 21s na terça - e ainda fez a melhor marca da história sem contar o período dos agora proibidos maiôs tecnológicos.

Cesar Cielo quebrou a marca de 20s81 do croata Duje Draganja, feita em abril de 2008, que era o recorde mundial antes da Era dos maiôs tecnológicos, proibidos neste ano pela Federação Internacional de Natação (Fina). O recorde mundial da prova pertence atualmente ao sul-africano Roland Schoeman, que, nadando com os trajes agora banidos, fez 20s30 em agosto do ano passado.

A comemoração do nadador brasileiro foi grande, ainda mais ao fim de uma temporada desgastante e marcada por um fracasso, de acordo com seus próprio parâmetros, no Pan-Pacífico de Irvine, disputado em agosto, quando ele não ganhou as medalhas de ouro que esperava. "Eu tinha que passar o meu recorde mundial em piscina longa (20s91). Estou muito satisfeito", disse Cesar Cielo, que teve desempenho melhor do que o apresentado na Copa do Mundo, realizada há duas semanas, também no Maria Lenk.

De acordo com o nadador, alguns fatores trabalharam a favor da obtenção de marca tão fantástica. O clima quente e o dia ensolarado no Rio favoreceram um rendimento melhor, assim como o espírito mais relaxado com que ele encara o Troféu José Finkel, depois de entrar com muita pressão sobre os ombros na disputa do Pan-Pacífico.

"Estou andando muito mais relaxado, menos pressão. Isso ajuda. Além disso, o clima está melhor do que na Copa do Mundo e ainda tem o fato de estar disputando uma competição por clubes. É um ambiente diferente, pois você também nada para uma equipe, não apenas por você, dá umamotivação extra", comentou.

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