Reportagem da Revista da Federação Russa com destaque para Cielo
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Outro herói do Campeonato foi Cielo Filho, que tomou o ouro nas duas provas mais rápidas, 50 e 100 livre. O brasileiro, assim como Alexander Popov nos anos 90, conquistou a vitória em ambas distancias e ainda pela primeira vez na história oficialmente nadou além da barreira dos 47”.Cielo bateu outro grande velocista, o francês Alain Bernard, campeão da “distância real” em Pequim 2008. É preciso observar que em abril no campeonato francês Bernard estabeleceu um recorde mundial (46”94) – mas este não foi considerado, pelo fato de o atleta ter nadado com um traje ainda não autorizado, o X-Glide. A diferençca entre este maiô de abril e os atuais utilizados em Roma (inclusive por Cielo Filho) ninguém sabe. Mesmo assim a FINA resolveu punir o francês não homologando seu recorde nos 100m livre.
Interessante pensar, será que no próximo ano o brasileiro nadará assim tão rapido, mesmo com os trajes comuns? O certo é que nessa nova era Cielo não será esquecido. Ele não é apenas talentoso mas também muito popular e já ficou marcado na memória do grande público (no Brasil ele inclusive ganha dos jogadores de futebol em popularidade!). O cartão de visitas de Cielo não é apenas o seu recorde mundial, mas também as lágrimas derramadas no pódio. Quando escuta o hino de seu país, Cesar é tomado pelo sentimentalismo e não consegue segurar o choro.
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Tradução de Guilherme Ferreira
Publicado em 18/11/2009
Fonte: Revista da Federação Russa de Natação
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